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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

O Beijo....



Ora tal como eu tinha prometido (e para esquecer a derrota de ontem do meu F.C.P. pfffff!),venho aqui hoje revelar o resultado dos provérbios:
* Boca aberta.... entra mosca ou sai asneira

* Boca cheia..... não assopra o lume


* Boca que fala.... não mastiga


* Quem tem boca.... não manda soprar (embora também pudesse ser.... vai a Roma, claro! Esse é mais conhecido!)

Curiosidade satisfeita, fica aqui uma sugestão bem mais saudável do que andar a morder por aí (sem que seja pedido, óbvio LOL!):


O Beijo! malva-rosa em jardim de carícias!
Vivo acompanhamento no piano dos dentes
Dos refrões que Amor canta nas almas ardentes
Com a sua voz de arcanjo em lânguidas delícias!

Divino e gracioso Beijo, tão sonoro!
Volúpia singular, álcool inenarrável!
O homem, debruçado na taça adorável,
Deleita-se em venturas que nunca se esgotam.

Como o vinho do Reno e a música, embalas
E consolas a mágoa, que expira em conjunto
Com os lábios amuados na prega purpúrea...
Que um maior, Goethe ou Will, te erga um verso clássico.

Quanto a mim, trovador franzino de Paris,
Só te ofereço um bouquet de estrofes infantis:
Sê benévolo e desce aos lábios insubmissos
De Uma que eu bem conheço, Beijo, e neles ri.


Paul Verlaine

Boas beijocas LOL e mantenham a calma, porque o fim-de-semana está mesmo aí a bater à porta, não ouvem?!

domingo, 25 de janeiro de 2009

Schlafende Frau!


Hoje.... "Um supremíssimo cansaço.
Íssimo, íssimo. íssimo,
Cansaço…"

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Crazy little thing called....


Que o poeta de todos os poetas
me conceda boa estrela
que a estrela de todos os astros
me premeie na lapela
prémios de honor
prefiro os muitos
oferecidos pelas mãos do amor
coroando o amor e seus heterónimos
nem vão caber nos Jerónimos
Amores anónimos não há
e assim foi pela madrugada
mesmo que seja um "assim fosse"
vou nomear-te namorada
ninguém já soube o que é o amor
se o amor é aquilo que ninguém viu
uma cor que fugiu
de um pano leve
e pairou serena e breve
no ar
(Pousa agora, borboleta
na pena deste poeta)
É uma cor que dá na vida
o amor
é uma luz que dá na cor
É uma cor que dá na vida
o amor
é uma luz que dá na cor
mas é uma batalha perdida
que se trava com ardor
é uma cor que dá na vida
o amor
dor que desatina sem doer
Se devagar se vai ao longe
devagar te quero perto
mesmo que o que arde nunca cure
vou beijar-te a sol aberto
é já dos livros que o instante
se parece tanto com a eternidade
e que o amor, na verdade
só se cansa de ti
se de ti mesmo te cansas
Mordidas mansas, emoções
suspiros densos, afagares
liberto das definições
o amor define os seus lugares
ilhas desertas até ver
ver o sol, a chuva
o arco do corpo
arco-íris, corpo a corpo
cara a cara, cor a cor
incandescendo o olhar
(Pousa agora, borboleta
na pena deste poeta)
É uma cor que dá na vida
o amor...
E ao pôr o dedo nas feridas
que supúnhamos curadas
provas de fogo atravessamos
no mar alto festejadas
não se controla o inesperado
nem se diz o indizível do amor
uma cor que fugiu
de um pano leve
e pairou serena e breve
no ar
(Pousa agora, borboleta
na pena deste poeta)
É uma cor que dá na vida
o amor...
(Sérgio Godinho)
Beijinho (des)colorido....
E já agora.... se alguém tiver um bilhete a mais para ver a Mafaldinha amanhã, no Coliseu.... esteja à vontade para me convidar LOOOOL (eu sei, eu sei! Estou a sonhar de olhos abertos, mas isso nunca fez mal a ninguém, certo? Eh eh eh)