"... parece-me ser a única maneira de fazer da vida moderna algo de misterioso ou maravilhoso. A mais comum das coisas pode tornar-se deliciosa, basta dissimulá-la..."
segunda-feira, 18 de maio de 2009
domingo, 17 de maio de 2009
A vida pelos teus olhos simples...

Etiquetas:
Literatura Estrangeira,
Pessoal
terça-feira, 12 de maio de 2009
Vício de ti...

Amigos como sempre
Dúvidas daqui pra frente
sobre os seus propósitos
é difícil não questionar.
Canto do telhado para toda a gente ouvir
os gatos dos vizinhos gostam de assistir.
Enquanto a musica não me acalmar
não vou descer,
não vou enfrentar
o meu vício de ti não vai passar
e não percebo porque não esmorece
ao que parece o meu corpo não se esquece.
Não me esqueci,
não antevi,
não adormeci,
o meu víciode ti!
Levei-te à cidade,
mostrei-te ruas e pontes
Sem receios atraí-te às minhas fontes
Por inspiração passámos
onde mais ninguém passou
Ali algures algo entre nós se revelou.
Enquanto a música não me acalmar
não vou descer,
não vou enfrentar
o meu vício de ti não vai passar
não percebo porque não esmorece
será melhor deixar andar
Será melhor deixar andar
Não me esqueci,
não antevi,
não adormeci,
o meu víciode ti
Eu canto a sós pra cidade ouvir
e entre nós há promessas por cumprir
mas sei que nada vai mudar
o meu vício de ti não vai passar,
não vai passar... (dos Mesa)
Porque há vícios que valem a pena!
Continuação de boa semana!!! Beijiiiiiiiiinhos :)
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Lavagem ao cérebro!!!

Enfim, até já me sinto melhor depois disto! Amanhã é outro dia :)!!! Muitos beijinhos ***
domingo, 3 de maio de 2009
Poema à mãe...

No mais fundo de ti,
eu sei que traí, mãe
Tudo porque já não sou
o retrato adormecido
no fundo dos teus olhos.
no fundo dos teus olhos.
Tudo porque tu ignoras
que há leitos onde o frio não se demora
e noites rumorosas de águas matinais.
e noites rumorosas de águas matinais.
Por isso, às vezes, as palavras que te digo
são duras, mãe,
e o nosso amor é infeliz.
Tudo porque perdi as rosas brancas
que apertava junto ao coração
no retrato da moldura.
Se soubesses como ainda amo as rosas,
talvez não enchesses as horas de pesadelos.
Mas tu esqueceste muita coisa;
esqueceste que as minhas pernas cresceram,
que todo o meu corpo cresceu,
e até o meu coração ficou enorme, mãe!
Olha — queres ouvir-me? —
às vezes ainda sou o menino
que adormeceu nos teus olhos;
ainda aperto contra o coração
rosas tão brancas
como as que tens na moldura;
ainda oiço a tua voz:
Era uma vez uma princesa
no meio de um laranjal...
Mas — tu sabes — a noite é enorme.
e todo o meu corpo cresceu.
Eu saí da moldura,
dei às aves os meus olhos a beber,
e todo o meu corpo cresceu.
Eu saí da moldura,
dei às aves os meus olhos a beber,
Não me esqueci de nada, mãe.
Guardo a tua voz dentro de mim.
E deixo-te as rosas.
Boa noite. Eu vou com as aves.
Eugénio de Andrade
Boa noite. Eu vou com as aves.
Eugénio de Andrade
Um beijo especial para essa pessoa tão maravilhosa que amo de coração....
Etiquetas:
Fotos,
Pessoal,
Poesia Portuguesa
sábado, 2 de maio de 2009
Entendendo o inimigo...

O leitor Murali, um indiano, conta a história de uma garota, que resolveu subir até o alto de uma montanha para visitar sua avó. Chovia a cântaros, o vento frio soprava, e trovões pipocavam a cada segundo. Quando já estava quase chegando ao seu destino, sentiu algo roçando seus pés. Ao olhar para baixo, viu que era uma cobra.
- Eu estou quase morrendo - disse a serpente.
- Está muito frio, não há comida nesta montanha, por favor, me proteja! Coloque-me debaixo do seu casaco, salve minha vida, e eu serei sua melhor amiga.
Apesar da tempestade, a menina parou e começou a refletir. Olhou a pele dourada e verde da serpente, e disse para si mesmo que jamais tinha visto algo tão belo. Pensou o quanto deixaria com inveja os seus amigos de classe, ao aparecer com uma cobra que a defenderia de tudo. Finalmente disse:
- Está bem. Eu vou salvá-la, porque todos os seres vivos merecem carinho.
A cobra ficou amiga da menina, serviu para assustar as pessoas agressivas no colégio, fez companhia nos dias solitários. Até que uma noite, quando ela estava fazendo suas lições de casa, sentiu uma dor aguda no pé direito. Ao olhar para baixo, viu que a cobra a havia mordido. - Você é venenosa! - gritou. - Vou morrer logo! A cobra não disse nada. - Como você fez isso comigo? Eu salvei sua vida! - Aquele dia, quando você se abaixou para me salvar, sabia que eu era uma cobra, não sabia? E, lentamente, rastejou para fora. O inimigo interno Nasrudin viu um homem sentado na beira de uma estrada, com ar de completa desolação. - O que o preocupa? - quis saber. - Meu irmão, não existe nada interessante na minha vida. Eu tenho dinheiro suficiente para não precisar trabalhar, e estava viajando para ver se havia alguma coisa curiosa no mundo. Entretanto, todas as pessoas que encontrei nada têm de novo para me dizer, e só conseguem aumentar meu tédio. "Enfim: posso dizer sem qualquer medo que apesar de tudo que fiz, não consegui encontrar a paz que buscava. Transformei-me em meu pior inimigo." Na mesma hora, Nasrudin agarrou a mala do homem, e saiu correndo pela estrada. Como conhecia a região, rapidamente conseguiu distanciar-se dele, pegando atalhos pelos campos e colinas. Quando se distanciou bastante, colocou de novo a mala no meio da estrada por onde o viajante iria passar, e escondeu-se por detrás de uma rocha. Meia hora depois o homem apareceu, sentindo-se mais miserável que nunca, por causa do ladrão que encontrara. Assim que viu a mala, correu até ela e abriu-a, ofegante. Ao ver que seu conteúdo estava intacto, olhou para o céu cheio de alegria, e agradeceu ao Senhor pela vida. "Certas pessoas só entendem o sabor da felicidade, quando conseguem perdê-la", pensou Nasrudin, olhando a cena.
Beijinhos e continuação de uma boa semana...
Etiquetas:
Imagem,
Literatura Brasileira,
Pessoal
Subscrever:
Mensagens (Atom)